O Janeiro Roxo é um mês voltado para a campanha de conscientização, prevenção e combate à hanseníase, representado pela cor roxa.
Já o Dia Mundial de Combate à Hanseníase é sempre no último domingo de janeiro, sendo em 2024, celebrado no dia 28.
Chamada até 1995 de “lepra” e modificada pelo estigma que o termo carrega, a hanseníase é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, e tem cura, com tratamento gratuito, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar de cerca de 90% das pessoas já nascerem com um grau de proteção contra a hanseníase, o Brasil ocupa a segunda posição entre os países que mais registram casos novos no mundo.
Por ser contagiosa e comprometer o paciente com sequelas que podem ir desde perda de movimento dos pés ou mãos; amputações; até cegueira, o diagnóstico precoce é de suma importância.
Sua transmissão ocorre pelas vias aéreas superiores (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) por meio de contato direto e prolongado com o doente sem tratamento, sendo assim, necessário fazer o controle de contatos.
Já os sinais e a evolução dos sintomas ocorre da seguinte forma:
- Surgem uma ou mais manchas de cor avermelhada ou esbranquiçada na pele em qualquer parte do corpo, onde há a diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, dor e tato;
- Com a evolução da doença, há sensação de picadas, dormência ou formigamento nas áreas afetadas, assim como fraqueza nos braços, mãos, pernas e pés, caroços vermelhos e dolorosos, febre, ínguas, edema de mãos e pés, dores articulares, dor e espessamento nos nervos (neurites) e mal-estar generalizado;
- Quando manifestada na forma neural, os sintomas são muito parecidos com crises de reumatismo.
Lembre-se sempre, a qualquer suspeita dessa ou de qualquer outra doença, cuide-se! Procure uma rede de saúde e se consulte.