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Dengue: prevenção, sintomas e tratamento.

Confira abaixo tudo que você precisa saber sobre a dengue.

A dengue é uma doença viral (DENV), febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada, prevalecente em regiões tropicais e subtropicais, que faz parte de um grupo de doenças denominadas “arboviroses”. Transmitida, principalmente, através da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada.

Fatores como a urbanização, crescimento desordenado da população, saneamento básico deficitários e o clima, influenciam nas condições favoráveis para a presença desse mosquito, ocasionando a incidência da dengue, que tem um padrão sazonal, e aumenta, principalmente, entre os meses de outubro a maio do ano seguinte, onde há a possibilidade para epidemias.

É uma doença que pode atingir todas as faixas etárias, tendo mais chances de evolução para casos graves e complicações que podem levar à morte em maiores de 65 anos, crianças de até 2 anos, mulheres grávidas, lactentes e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial.

A dengue pode ser classificada como não grave (clássica) ou grave (hemorrágica). Na primeira, o desaparecimento da febre indica que a doença está acabando, já na segunda, marca o início das complicações, o que ocorre, geralmente, entre o terceiro e sétimo dia da doença, sendo resultante de uma complicação da infecção, na qual o vírus provoca uma reação inflamatória exacerbada no corpo humano e altera seus padrões de coagulação, provocando hemorragias, perda de fluídos, e a síndrome do extravasamento plasmático.

Sinais e sintomas iniciais da dengue clássica:

  • Febre alta repentina de 39°C a 40°C;
  • Dores musculares e articulares;
  • Dor de cabeça intensa, acompanhada por sensibilidade à luz e ruídos;
  • Dor retro-orbital (atrás dos olhos);
  • Perda de apetite;
  • Manchas vermelhas na pele, especialmente no tórax, braços e pernas;
  • Náuseas e vômitos;
  • Fadiga extrema.

Sinais e sintomas que apontam complicações para a dengue hemorrágica:

  • Dor abdominal forte e persistente;
  • Vômitos persistentes;
  • Pele úmida, pálida e fria;
  • Sangramento pelo nariz, boca ou gengivas;
  • Pontos vermelhos na pele;
  • Sonolência;
  • Agitação psicomotora e confusão mental;
  • Sede excessiva;
  • Frequência cardíaca elevada;
  • Hipotensão arterial (queda de pressão);
  • Dificuldade respiratória.

Dado à gravidade que a doença pode tomar, é importante estar atento aos sintomas e sinais, e realizar o tratamento, baseado principalmente em reposição de líquidos (hidratação) e repouso.

Para o controle da febre, deve-se tomar cuidado para o uso de medicamentos permitidos, assim como para os contraindicados, além de estar alerta para o surgimento de sinais de gravidade.

Por isso, em caso de suspeita de dengue, é essencial buscar acompanhamento médico e seguir as orientações médicas.

O diagnóstico é baseado nas manifestações clínicas apresentadas, podendo realizar exames de sangue para confirmação do caso, por meio da identificação do vírus e pesquisa de anticorpos.

Atualmente, em 2024, deu-se início à vacinação da dengue em determinadas regiões e idades de maior risco. Mas o principal método para a prevenção e controle da dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya e zika, ainda são as ações preventivas para o controle do vetor (mosquito Aedes aegypti), que são:

  • Evitar pontos de água parada (como em vasos, pneus velhos e garrafas), onde o mosquito Aedes aegypti se reproduz;
  • Usar repelentes de insetos, principalmente durante o amanhecer e entardecer;
  • Utilizar telas de proteção em janelas e mosquiteiros para dormir;
  • Vedar reservatórios e caixas de água;
  • Desobstruir calhas, lajes e ralos;
  • Permitir a fiscalização executada pelos agentes de saúde do SUS.

Portanto, cuide-se sempre e faça a sua parte no combate à dengue.

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