Diabetes

Dia Nacional do Diabetes

Em 26 de junho é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, data que surgiu em parceria entre o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientizar da importância da prevenção e tratamento da doença.

Sendo o Brasil o quinto país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, a estimativa é de que em 2030 o número chegue a 21,5 milhões de brasileiros afetados pela doença.

Considerada uma doença crônica, o Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome do metabolismo relacionada à produção e desempenho da função da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, no organismo. Assim, quando o corpo não produz a insulina ou não exerce sua função de forma adequada, o sangue fica com altas taxas de glicemia (açúcar), o que ocasiona o diabetes que pode ser classificado como:

Tipo 1: manifestado geralmente na infância ou adolescência, atinge cerca de 5 a 10% das pessoas com diabetes, ocorrendo quando o sistema imunológico ataca erroneamente as células beta do pâncreas, e assim destrói o produtor de insulina. Tendo como sintomas: o aumento da micção; fome e sede constantes; perda de peso; fraqueza; fadiga; estresse; oscilação no humor; náusea e vômito. Já o seu tratamento é feito com a aplicação de insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas. No qual, a suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, um distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.

Tipo 2: ocasionado por hábitos alimentares ruins ao longo da vida, este tipo atinge cerca de 90% das pessoas com a doença e resulta da resistência e deficiência na secreção de insulina. Entre os sintomas estão: a ocorrência de infecções frequentes; visão embaçada; dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés; e surgimento de furúnculos. Seu tratamento não depende da aplicação de insulina, sendo controlado, em sua maioria, por medicamentos ministrados por via oral, além de hábitos alimentares saudáveis e atividades físicas. Como uma das complicações graves da doença descompensada está o coma hiperosmolar.

Diabetes Gestacional: exclusiva da gestação, ocorre devido o aumento da resistência insulínica causada pelos hormônios gestacionais e algumas predisposições, que pode gerar hiperglicemia, podendo ou não persistir após o parto. Entre os sintomas estão: o cansaço e ganho excessivo de peso na gestante ou no feto; aumento do apetite; vontade frequente de urinar; boca seca; visão turva; sede excessiva e náuseas. Sendo o tratamento realizado com dieta balanceada, atividade física regular e medicamentos como o uso de insulina subcutânea.

Assim como outros tipos decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos.

Como meios de prevenção, principalmente para quem tem histórico familiar, é manter o peso ideal; não fumar; controlar a pressão arterial; evitar medicamentos que tem alto potencial de agredir o pâncreas; manter uma alimentação saudável e realizar atividades físicas regularmente.

Além disso, pacientes diabéticos devem também realizar exame diário dos pés para evitar aparecimento de lesões e utilizar os medicamentos prescritos; mantendo um bom controle da glicemia e seguindo corretamente as orientações médicas.

Lembrando que, além de ser uma das que mais gera custos, a doença é responsável por milhões de mortes anuais, podendo gerar diversas complicações decorrentes do mau controle da glicemia, como retinopatia diabética; nefropatia diabética; neuropatia diabética; pé diabético; infarto do miocárdio e acidente vascular; infecções; e proliferação de fungos e bactérias em diversas áreas do corpo.

Assim, a atenção e cuidado para a sua prevenção e controle são essenciais.

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